sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Depois de tudo...

...não sei por onde começar
Ontem, quando vivi o 6 Inexistir e o 7 viver, foi um verdadeiro pandemônio
De manhã a morte e, à tarde, a vida renascendo em meio a sons cores em todo o planeta
e foi bom

Um momento vou tomar banho, alto lá, eu não, Ele
eu não sou Ele e Ele é outra pessoa persona uma figura que constrói obras a partir da natureza sonhos revelações sinais: E nesta noite sonhou olhou foi uma criança
Kd a foto preciso encontrar em meio a este emaranhado de números em que se transformou este espaço
talvez uma amiga prima Feliciana Mendes Ribeiro tenha foto de um tempo quando éramos criança e brincávamos e nos divertíamos nos encontros semanas da amizade promovidas pela família, ah, cidade de Sambaíba do Rio Balsas, cidade ou família, tanto faz, faz tanto tempo, era o Padre Tavares, ele deveria ter ido ao nosso 17o Encontro da Familia Ribeiro na praia de Paranaquati, parece que este o nome, na cidade de São José de Ribamar, ah que cidade maravilhosa mas de muita gente com a pele cascorenta por causa da alimentação e, como disse-me um da Cadeia das Pedrinhas: A fome tem cara de herege

A fome tem cara de herege

Tradução: Quem tem fome pode cometer qualquer pecado

Um momento, vou tomar banho. agora sim

A fome tem cara de herege
Esse aí da foto se chama FBI, ele é meu aliado, foi o primeiro com quem conversei ao chegar, tenho vários vídeos, vou ver se dá prá espalhar pelos 73 dias que compõem este mês mensário de marte e saibam que não há lógica pois posso viver todos os dias números num dia minuto segundo grau só como não sou obrigado a coisa nenhuma a não ser ser livre


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Em branco

Eu teria que ter-me dedicado a esta página hoje e, após atualizá-la, continuar escrevendo a partir da página do 12 no calendário spin, no entanto ocupei-me com outras coisas, também não sou obrigado, eu posso, não devo, só que amanhã devo ficar offline pq é feriado dos mortos, vou desligar tudo, de celulares a forno microondas, quero ficar offline

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Em Cada Dia um Post em Cada um dos 70 Dias do Calendário Spin

                                                               Aperte na imagem para ler

Perdi o show de Tetê Spindola

Pura desatenção
Perdi o show da spin cantora
Vi agora ao verificar como estava o link da cidade spin na página do Centro Cultural UFG

sábado, 30 de março de 2013

Composição D

A deiscência guardada na cruz
A frutarte, uma longa banqueta onde se expõe frutas
É assim na cidade estado
Na realidade spin a arte brota nos consultórios nos núcleos do Poder Curador onde as pessoas são curadas do principio fim ao fim principio

sexta-feira, 29 de março de 2013

Spinleaks

Desculpem-se_me. É Idéia ( atualmente, como Papa Fortuna) de novo. Apesar de muito cansado ( foi dormir altas horas, estava namorando_transando_olhando_sendo) não pode deixar de voltar para retificar-se, ou seja, dizer que na mensagem anterior, cometeu um crime contra os direitos autorais ao deixar de mencionar que o momento "conhecimento" foi extraído do site www.canalcontemporaneo.art.br.  Se não se engana, na antepenúltima mensagem, também cometeu outro lapso ao dizer que, O Papa Fortuna e Idéia Sem Matéria entrarão em conflito e matar-se-ão. Mentira. Nada a ver. Idéia Sem Matéria é que, por ser translúcido, ou seja, nada lúcida, matará o spin papa Fortuna. Quem Idéia Sem Matéria? Tudo o que e o que não há, inclusive um vírus. Ou um dinossauro. Tais retifricações estarão sendo feitas o tempo todo, não pelo papa que será eleito nos próximos dias, mas pelo Papa Fortuna. Dirão que Fortuna é um papa de mentira. Não é. Ai daquele(a) que duvidar da validade do conclave que elegeu o Papa Fortuna. O número dele era o 5. Lembra-se do candidato que estava com o número 4, claro, derrotado pelo 5_Fortuna. Uma eleição que ocorreu no mundo do espírito absoluto, sem dúvida, é muito mais válida que este conclave_conchave_conchavo que, no momento, está acontecendo na cidade-Estado do Vaticano. Dias atrás Idéia, dormindo sonhou_olhou_viu ( ou foi?) o Ratzinger. Deus que nos livre desta praga. Aliás, todos são a favor da infabilidade papal, inclusive o spin negro. Portanto, nenhum deles pode ser spin spin papa. Dias atrás, Idéia disse que, caso fosse eleito um spin negro como Papa, abdicaria de seu trono. Por isso, neste momento, 10:49 horas de um dia qualquer do mês de júpiter que no momento atual chamam abril, Idéia volta atrás para dizer que, por ter sido ungido pelo Integral Perfeito, o espírito absoluto, à condição de Papa, não renunciará quando aquele conclave_conchavo de Roma eleger o "próximo" Papa. Não há próximo papa. Há o atual papa, cujo nome é Fortuna. Ao tomar posse no coliseu_estádio de Roma, montou num cavalo branco. Jamais descerá do seu cavalo, a não ser no dia da morte e, quando isto ocorrer, será sucedido pelo spin médico(a).
              2222222222222222222222222222
                  MOMENTO FORMA
                         em branco
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                           CONHECIMENTO
                                em branco


Grato,
José Carlos Lima
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PS: Isto é a continuação da História de Idéia*, cujo conflito não sabe definir_verbalizar_olhar_ser. Objetivo: a existência, ao final de 70 fragmentos, de 0_1_2_3... deiscências que, atualmente, chamam de arte. Depois de aprovadas pelo spin** médico do Poder Curador***, tais deiscências serão publicadas_expostas. Espaço: um túnel para a guarda_distanciamento de si. O calendário: Marte (07/01 a 20/03), Júpiter (21/03 a 01/06), Saturno (02/06 a 13/08), Urano (14/08 a 25/10) e Netuno ( 26/10 a 06/01). Cada mês possui 73 dias (74 no 1º mês de ano bissexto), dos quais 70 são dias vivos_diferentes e, os demais, dias mortos_iguais. Idade: o máximo de de espontaneidade_vida no tempo_espaço. Caso queiras parar de acompanhar esta história_caminho, bem como para substituir seu e-mail por outro, manifeste-se
____________________
*Idéia: nome do personagem
**spin: sistema poético informativo nato
***Poder Curador: instância máxima da cidade-Estado de Idéia

terça-feira, 26 de março de 2013

Você Por Aqui de Novo?




Não entendi essa recepção no Tribunal de Justiça: De novo?
Mas entendi perfeitamente, eles não gostam de artistas, aquela que estava lá dias atrás me contou tudo, esqueci o nome dela, ah sim Yashira
Ela(Yashira): Eles veem minhas obras como lixo, a diretora chegou a me dizer que estava muito incomodada com minha presença por aqui; Que ela(artista) precisa tirar aquelas aquelas coisas serragens, folhas, cordões, para dar lugar a coisas bonitas
É isso
Para estes perfeccionistas racionalistas limpinhos tudo é lixo, exceto eles mesmo
Eles são uns decentes
Sim, descentes, ops, decentes, jamais deiscentes
Eu sei que vcs não me suportam
Compreendo, eu também não, tanto que tenho vários noves, ops nomes, inclusive um japonês frances inglês
Fazer o que se não me suportam ou olham ou são, eu também, às vezes, não posso olhar no rosto de aluns de vós, estes seres quentes apocalipticos infernais
Não posso me deixar atrair por homens decentes, ops, atraentes, não, devo seguir em frente com minha tarefa de capucho liturgo
Tenho coisas a terminar, esta obra para o spin cantor, não posso falhar, se bem que não sou obrigado, já tenho coisas suficientes para entregar para eles, presentes recolhidos ontem nas ruas da cidade-estado
Ele merece
Sempre dei o melhor fruto para as pessoas que amo, sempre foi assim, quando no sertão nordestino saia para colher frutos silvestres nunca comia o fruto mais bonito: Trazia para minha mãe
Meu pai nem tanto, ele era um spin carrasco, queria criar os filhos, trabalhava sol a pino, tinha que manter a todos nós sob rédea curta, éramos 12
Quando atravessamos o rio vindo da roça para uma cidade de menos de mil habitantes que para mim era uma grande metrópole, a canoa quase naufragou, também pudera, tudo naquela minúscula embarcação, numa viagem só para pagar uma só passagem, nenhum salva-vidas, ninguém sabia nadar, poderíamos ter, todos, sem exceção, morrido, mas não morri e estou aqui
De novo
Sei que já tentaram me matar várias vezes, sendo empurrado dos penhascos quando o pequeno arbusto me protegeu, bem como por arma branca, de fogo, por estrangulamento
Mas estou aqui
De novo
Sou aquele que escreve para sorrir ou olhar ou ser

Ah sim, o momento em que cheguei ao Poder Curador

 ops, Judiciário, às vezes confundo esta realidade com a outra


Neste vídeo, no momento 3:17 passo em frente à câmera, sou este que usa uma blusa listrada preta e branca, com um bornal verde, carregando uns papéis e filmando com um celular

Grato,

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fwd: A Capa do Presente - I, Capítulo 1





Mensagem original
De: jose carlos lima < agora_sei_agora_sei_agora@yahoo.com.br >
Para: edson_barrus@ig.com.br
Cópia: agora_sei_agora_sei_agora@yahoo.com.br < agora_sei_agora_sei_agora@yahoo.com.br >,alexandre.pereira@unifap.br < alexandre.pereira@unifap.br >,ateus@ateus.net,protocolo@planalto.gov.br < protocolo@planalto.gov.br >
Assunto: A Capa do Presente - I, Capítulo 1
Enviada: 21/12/2005 13:16

Categoria: Foto
Autor: José Carlos Lima
Data: 2005
A ação artística consistiu em levar um presente para o evento Açúcar Invertido no Res do Chão na cidade do Rio de Janeiro. Era um truque=prenda. Eu daria o presente, uma camiseta com a imagem "A Burca de Idéia... Idéia de Burca Cristã=islâmica..." para quem estivesse vestindo uma camiseta igual, ou seja, que tivesse um significado que me chamasse a atenção. O Edson Barros que, somente depois fiquei sabendo tratar-se ser o próprio, me mostrou uma camiseta que ele estava usando na qual estava escrita a frase "eu sou imoral". A frase não é de autoria dele mas do papa ao se referir aos gays. Enfim, o Edson Barros foi o premiado=escolhido. Grato, JCL
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Forma: Foo2
Categoria: fotografia
Autor: José Carlos Lima
Data: 2005
Maquina fotográfica: Aqui perto de casa Goiânia-Rio Meia Ponte, Grato, JCL
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8 E faço isso não para alimentar=difundir=enraizar=fixar superstições
Faço isto face a lembranças do passado=presente
E papo encerrado
A minha intenção é a produção de semelhantes
Gente diferente de Bento16Ratzinger=Bush=Blair=Berlusconni=Silas Malafaia= ...
Assim 1#1#1#1#1#1#1#1#1#1
E eles, esta gente bestial=bestiário é assim 1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1
Uma família=nação=cidade=planeta inteira
E não era isso que H, o criador da Segunda Mundial queria?
Ele queria um mundo padronizado=raso
Todos à imagem=semelhança dele
Assim
Eueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueuejueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueuu
Quando nem mesmo os deuses são iguais
Se Deus igual a Omulu
Omulu#Jesus#Alá
Os deuses são diferentes entre si
E nem por isso um é inferior ao outro em relação ao espírito absoluto, este que me livrou dos braços da morte
Da morte desencadeada por esta turma começada
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cenas da Cracolândia


Antes de ontem eu fui à Cracolândia, região da cidade de São Paulo que está sofrendo uma repressiva ação policial, gravar uma vídeorreportagem pra TVT. A pauta era com missionários do projeto "Cristolândia", pertencente à Igreja Batista, que presta apoio aos usuários de crack da região e também com os próprios usuários.

A poucos dias atrás eu estava de férias, então vim acompanhando relativamente pela web essa situação... mas bastou eu ir lá pra ver que o clima está verdadeiramente tenso. Eu já estava gravando a matéria fazia mais do que meia hora, quando passou uma viatura que parou ao ver pessoas em situação de rua sentados na calçada em frente ao projeto. Os policiais saíram do carro e iam abordá-los, mas como o Padre Júlio Lancelotti, conhecido apoiador de pessoas em situação de rua, estava lá, eles voltaram para a viatura. Nesse instante a galera que vive na Cracolândia zuou os policiais, no sentido de dizer que eles afinaram por conta da presença do padre. Com isso os militares voltaram vorazes, ameaçando a paz no local. Em poucos minutos, o local estava cheio de viaturas. O Padre Júlio foi buscar um papel da defensoria pública que diz que as pessoas tem o direito de ficarem na via pública e não podem ser retiradas. Nesse momento, pus o microfone pro Padre Júlio falar e também pro policial, que repressivamente deu um tapa no microfone da TVT, mostrando como é o procedimento padrão da Polícia Militar do Estado de SP. No mesmo momento eu pensei: se a polícia faz isso em frente às câmeras, e sem motivo nenhum, imagine o que eles não fazem com essas pessoas que vivem na rua e não tem como se proteger na calada da noite??
Isso tudo somente reforça o que eu já sinto e acredito: a Polícia existe no Brasil para servir e proteger os ricos... e reprimir os pobres. E já foi o tempo disso mudar.
Assista ao vídeo abaixo e deixe a sua opinião a respeito do ocorrido:


Meu comentário

Concomitantemente à de SP, Goiânia também teve a sua "Operação Sufoco"

Moradores de ruas foram levados para o 1º Distrito Policial (Foto: Adalberto Ruchelle)
Por Lis Lemos, no site A Redação


Viciados em crack e moradores de rua são recolhidos pela PM
A Polícia Militar deflagrou, na manhã desta terça-feira (10/1), uma operação que visa identificar pessoas em situação de rua em Goiânia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), o objetivo da Operação Salus é tirar consumidores de crack das ruas, embora pessoas que não sejam usuárias também sejam alvo da operação.

Ao todo, 71 policiais militares do Choque e do Giro, além de 20 guardas municipais, estiveram em diversos pontos da capital para recolher essas pessoas. Segundo o comandante da Operação, Tenente Coronel Queiroz, os locais mais visados foram os terminais de ônibus, terminais rodoviários e casas abandonadas, conhecidas como "mocós". "Eles se concentram em locais de maior circulação de pessoas, geralmente cometendo pequenos delitos". Mais de 50 pessoas foram encaminhadas para o 1º Distrito Policial.

Segundo ele, outro objetivo é recapturar foragidos da justiça. Questionado sobre a possibilidade de pessoas que não cometeram delitos se recusarem a seguir com os policiais, já que não são obrigadas, o coronel foi categórico: "não existe essa alternativa de não querer".

Tratamento
A Secretaria Municipal de Assitência Social não acompanhou a abordagem dos policiais, mas participou da triagem dessas pessoas no 1º DP. Segundo a assessoria de imprensa os "moradores de rua que não possuírem vínculo familiar serão encaminhados à Casa de Acolhida Cidadã" e as crianças e adolescentes serão levados para o Complexo 24 Horas.

Ainda segundo a Semas, as pessoas em situação de rua usuárias de drogas serão encaminhadas para o Caps Girassol e Caps Álcool e Drogas. No entanto, a conselheira do Conselho Federal de Psicologia e diretora da Divisão de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Heloiza Massanaro, afirma que não foi notificada pela secretaria, mas que "as portas dos Caps estão abertas para acolher essas pessoas".

Sobre a ausência de outros agentes, além dos policiais, no recolhimento das pessoas em situação de rua, Heloíza se diz apreensiva, pois sabe que essa população é tratada com preconceito. "A população de rua não é respeitada como gente e sim, considerada como resto social". Para ela, "é preciso que se busque uma solução de verdade e não fazer uma higienização da cidade".

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - seção Goiás (OAB-GO), Alexandre Prudente Marques, compartilha da opinião de Heloíza. Ele defende que a operação não deveria ser encabeçada pela Polícia Militar e sim pela Secretaria de Saúde ou de Cidadania e Trabalho. "Esse não é só um problema de Segurança Pública, mas muito mais um problema social", defende. Segundo o advogado a triagem não deveria ser feita em um distrito policial. "Quem tem que ser encaminhado para a delegacia é quem foi preso em flagrante", defende.
Atualização - 13/01/2012 
A  "Operação Sufoco Daqui" foi bem semelhante à daí. Por aqui os resultados foram decepcionantes,  o que deve se repetir aí, assista ao vídeo:
"Após operação da PM, moradores voltam para as ruas de Goiânia.
Polícia recolheu 140 moradores de rua, mas apenas seis foram abrigados.
Semas alega que antes de abrigá-los é preciso que eles aceitem ir."
Usuários e andarilhos de volta às ruas da capital
Pessoas abordadas pela Operação Salus voltaram a frequentar os mesmos locaishttp://www.sinpolgo.org.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=3920&Itemid=1



Para ler a postagem original clique aqui

domingo, 27 de março de 2011

O discurso religioso e o científico

Gostei deste texto

Por Jotavê, no LNO

O melhor antídoto contra o fundamentalismo é o reconhecimento de que o discurso religioso é de um tipo completamente diverso do discurso científico e, de modo ainda mais geral, do discurso descritivo.

Não é possível discutir problemas científicos (como o evolucionismo) "com base" num texto religioso. "Não é possível", neste contexto, quer dizer - "não faz o menor sentido".

Isso não diminui em nada a importância que o discurso religioso possa ter na vida de uma pessoa. Pelo contrário. Restitui a ele uma dignidade que se perde em aventuras intelectuais irresponsáveis, como parece ser o caso da teoria do "design inteligente". Uma religião não tem absolutamente NADA a dizer a respeito de uma teoria científica, nem a respeito de uma outra religião, e uma teoria científica que seja religiosamente motivada perde, de saída, suas credenciais prima facie.

Fica sob suspeita - e a suspeita geralmente se confirma. Acima de tudo, uma religião não "contradiz" nenhuma outra - seu discurso está desde o início subtraído ao reino da bipolaridade, fora do qual o conceito de "contradição" nem tem como ser aplicado.

O mais correto (por mais que as pessoas religiosas possam achar estranho) seria renunciar completamente ao uso das palavras "verdadeiro" e "falso" no contexto religioso. Religiões não enunciam "verdades" - não, pelo menos, no mesmo sentido em que teorias científicas pretendem enunciá-las.

O "jogo de linguagem" (para utilizar a expressão de Wittgenstein que está por trás das considerações que estou fazendo) é completamente outro. Quando toma consciência disso, a primeira atitude a que um homem religioso se obriga é a de tolerância. Meu discurso não é "verdadeiro" por oposição a outro, supostamente "falso". Não é superior nem inferior em nenhum sentido - a não ser pelo fato de sair da MINHA boca. O que ele pode, isto sim, é ser mais consciente de seus âmbito legítimo de aplicação. O que um homem criticamente religioso vê num outro homem religioso (seja ele capaz da mesma crítica ou não) é sempre o MESMO esforço de se voltar reverencialmente para um ponto de nossa existência que discurso nenhum seria capaz de descrever.

Nenhum homem criticamente religioso sente-se impelido a "discutir" religião, nem muito menos a CONVERTER um outro homem à SUA religião - compreende que isto é completamente IMPOSSÍVEL. Pode, no máximo, ter a esperança completamente passiva de que o outro enxergue o mundo do mesmo modo que ele - como se estivesse diante de um milagre incessante.

Estou convencido de que até mesmo o interesse pela vida "após a morte" acaba definhando e, finalmente, desaparecendo quando vivenciamos a religião sem nenhuma pretensão à verdade.

Para retomar uma célebre sentença de Wittgenstein, a vida após a morte, se existe, não será menos misteriosa do que esta. Quer um mistério realmente poderoso? Olhe em volta. E não fale nada. Não espere, nem peça. Deus é isso. (E, com isto, não pretendo estar enunciando uma "verdade". Se quiser usar uma palavra mais familiar, diga que estou apenas "dando graças".)

...,,,

P.S- Aqui o link, aproveite e leia os comentários
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-discurso-religioso-e-o-cientifico

Vanguarda da pilhagem: roubo e arte no UbuWeb

Nesta noite sonhei que estava fazendo alguma coisa no Luis Nassif Online.
Ao acordar dei uma olhada e achei esta frase no modo aleatório do info, frases vão surgindo
"
Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por essa razão tão poucas pessoas o façam.Henry Ford"


Por raq_uel,  no LNO

Vanguarda da pilhagem: roubo e arte no UbuWeb


UbuWeb

 Roubo, plágio e pilhagem de textos são as principais técnicas ensinadas pelo poeta Kenneth Goldsmith aos alunos das suas oficinas de escrita não criativa na Universidade da Pensilvânia. Seus métodos literários, ele afirma, são os mais adequados a uma época em que a principal arte popular é o arquivamento de dados (em computadores, celulares ou servidores online), e na qual “a pessoa que pode apontar a melhor informação é mais poderosa do que a pessoa que faz a melhor informação”. Descritos por ele próprio como “chatos” e “ilegíveis”, os livros de Goldsmith a rigor não são escritos, mas antes transcritos. “The Weather” (2005) reúne um ano de boletins meteorológicos ouvidos no rádio; “Soliloquy” (2001), tudo que Goldsmith disse durante uma semana; “Day” (2003), uma edição inteira do “New York Times”.
 — Mandei um exemplar para o jornal, na esperança de ser processado, mas não deu certo — diz Goldsmith de Nova York, onde vive. — A questão central com os direitos autorais é o dinheiro. Posso “roubar” o que quiser porque minha poesia não dá lucro.
 O mesmo acontece com a mais espetacular obra arquivística de Goldsmith — o site UbuWeb, uma página criada por ele em 1996 e que hoje reúne o maior acervo de arte de vanguarda na internet. De James Joyce lendo “Finnegans Wake” a um longa-metragem dirigido pelo músico John Cage, o UbuWeb possui um conjunto de milhares de vídeos, áudios e textos que dificilmente podem ser encontrados em outro lugar. A coleção do site cresce rápido porque Goldsmith publica primeiro e resolve depois, na conversa, as reclamações ocasionais.
— Ele acredita que não precisa pagar direitos autorais, e acho que está certo — afirma a crítica literária americana Marjorie Perloff, professora emérita de Stanford. — O site dá acesso grátis e universal a obras que estavam sumidas ou eram itens de colecionador.
Para a crítica de arte da revista “The New Yorker”, Andrea K. Scott, o site é mais do que um arquivo virtual:
— O UbuWeb desafia definições. É muitas coisas para muitas pessoas. É o mapa e o território. É a água e a onda. É uma obra de arte se você disser que é.
John Cage
Não existe no mundo um acervo de arte moderna e contemporânea ao mesmo tempo tão extenso e acessível quanto o do UbuWeb, que nasceu dedicado à poesia concreta e até hoje reúne textos de Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari e José Lino Grünewald, além de músicas de Caetano Veloso. Visitada por pesquisadores e artistas, incluída na bibliografia de cursos universitários, citada no “Guardian” e no “New York Times”, a página ganhou uma importância que contrasta com a maneira um tanto informal como foi construída.
— É um recurso indispensável, mas que tecnicamente infringe muitos, muitos direitos autorais — resume o crítico e historiador Darren Wershler, que prepara um livro sobre o site. — A sobrevivência do UbuWeb pode em boa parte ser atribuída à personalidade de Goldsmith. Ele tem a audácia de continuar adicionando novo material, e o charme para convencer a maioria das pessoas irritadas que escrevem pedindo que ele tire algo do ar.
 Apesar da relativa notoriedade, o site faz o possível para não aparecer muito no radar. Para diminuir problemas com direitos autorais, Goldsmith resolveu excluir o UbuWeb (cujo nome faz referência ao personagem Ubu, das peças do escritor francês Alfred Jarry) do cadastro do Google. Uma busca por “John Cage” no acervo do UbuWeb retorna 191 resultados. Mas quem procurar obras de Cage pelo Google não encontrará nenhum link direto para o UbuWeb. De certa maneira, hoje é preciso saber que o site existe para encontrá-lo, embora ele continue registrado “em todos os buscadores ruins”, como diz Goldsmith, em referência a serviços como Bing, Altavista etc.
Cinco meses atrás, a página foi derrubada por hackers, o que fez com que Goldsmith mudasse seus provedores para o México. A queda foi comemorada numa lista de discussão online por um grupo de cineastas, segundo Goldsmith a “classe” que mais reclama do site:
— Eles são o que mais sofrem com a transição para a internet, passam de uma tela enorme numa sala escura para um quadro pequeno num monitor.


UbuWeb livro

Em geral, no entanto, o site conta com uma boa vontade que não pode ser atribuída apenas à lábia de seu criador. É o que se percebe pela história de um dos itens mais curiosos no acervo do UbuWeb: um documentário sobre os efeitos alucinógenos da mescalina e do haxixe dirigido pelo cineasta Eric Duvivier em colaboração com o poeta francês Henri Michaux. Autor de livros em que registrava suas experiências psicodélicas, Michaux ficou insatisfeito com o resultado final do filme, feito por encomenda de uma empresa farmacêutica. Depois de algumas exibições, o poeta se opôs à circulação da obra. O filme passou décadas desaparecido, até aparecer um dia no UbuWeb. Um representante do legado de Henri Michaux ficou sabendo — mas deixou passar porque gostava do site.
Quando a reputação não basta, Goldsmith faz o possível para “transformar inimigos em amigos”. Uma das pessoas a passar por essa conversão foi Yoko Ono. Os advogados da viúva de John Lennon entraram em contato com o site em 2002, quando Goldsmith botou no ar as dez edições da revista multimídia “Aspen”. Cada número da revista, publicada entre 1965 e 1971, vinha numa caixa com folhetos, cartões, pôsteres e discos. Um desses discos trazia obras experimentais de Lennon e Yoko, como uma faixa em que Lennon tentava criar uma melodia apenas mexendo no botão de volume de um rádio, e uma colaboração em que os dois musicavam notícias de jornal sobre eles mesmos.
— Após algum diálogo, Yoko deu permissão para mantermos os arquivos — diz Goldsmith. — Esse tipo de coisa acontece o tempo todo no Ubu. É uma noção flexível de direito autoral, improvisada, com base na confiança. Todos saem ganhando.
Explorar as obras que estavam desaparecidas, ou tinham uma circulação mínima, até serem recuperadas pelo site é se dar conta de quanto da arte do século XX, em aparência tão próxima e familiar, já caiu numa área de sombra conhecida apenas por especialistas, ou nem isso. Em suas dez edições, a “Aspen” publicou textos de Roland Barthes e Marshall McLuhan, composições de John Cage e Lou Reed, e teve uma de suas caixas criada por Andy Warhol. Mas até aparecer no UbuWeb, a revista só podia ser achada na coleção de um punhado de bibliotecas públicas. Mesmo a obra de artistas canônicos tem lados menos óbvios registrados ali. Conhecido por suas colagens, o alemão Kurt Schwitters aparece no site com uma série de poemas sonoros, entre eles uma sonata fonética em quatro movimentos, ignorados em seu catalogue raisonné, que se dedica apenas à sua obra visual. Algo parecido acontece com os experimentos musicais do pintor Jean Dubuffet, estranhas misturas de jam sessions com recitais de poesia.
— O site mostra que existe toda uma tradição da vanguarda a ser estudada com mais cuidado — diz o dramaturgo Mac Wellman, que deu um curso sobre o UbuWeb no Brooklyn College. — Ali você encontra uma história diferente do que é a cultura moderna.
A noção de “vanguarda” usada no site é elástica e inclui de etnopoesia a obras contemporâneas. Uma seção intitulada “Outsiders” reúne poemas apócrifos colados em orelhões de Nova York no começo dos anos 1990 e panfletos nonsense distribuídos pela cidade que atribuíam a uma organização secreta chamada A Ordem Antiga a responsabilidade pelo bombardeio de Pearl Harbor e pela morte de Bruce Lee, entre outras coisas.
A crítica Marjorie Perloff diz que um dos méritos do site é botar o termo vanguarda mais uma vez em circulação, desafiando as interdições de historiadores e teóricos da arte:
— Todos esses termos, modernismo, vanguarda, pós-modernismo, se baseiam em distinções muito escorregadias. Muitas pessoas se opõem ao termo vanguarda, pensam que soa elitista. Mas é claro que é elitista, sempre foi. O UbuWeb é fundado nessa crença, de que precisamos de um site que não vai se dedicar apenas ao que agrada à média das pessoas.

http://www.advivo.com.br/node/410981

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lembranças

Hoje pela manhã estive me lembrando do meu amigo que faleceu, vejo agora neste blog, volto por aqui e revejo, por isso acho legal este formato de sítio, esta visita ao passado não seria possível se o blog não fosse assim
Complicado a perda de um amigo, quando era época de carnaval eu corria prá casa dele, agora como ir se ele não estará por perto
Foi quando lembrei-me de uma amiga dele, a Jaqueline, gente muito espontânea ou feliz ou ok
Perto da casa dela tem um rio, o afeto que ele(Hortêncio) sentia pelas pessoas, a amizade,
talvez seja esta prática (a da amizade) a melhor homenagem

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Faleceu o meu amigo Hortêncio do Carmo Neto


Estou de luto porque perdi um grande amigo num acidente de trânsito no último dia 1, na estrada que liga Araguaina-TO a Xambióa-TO, ele não tinha muita prática em dirigir em BR, pelo que ficamos sabendo, é bem provável que ele tenha tentando ultrapassar um outro veículo e fez zig zag na pista ao perceber a aproximação de uma pajero. Tentou escapar da situação, no entanto não conseguiu, sendo que o tanque do carro o qual dirigia, um modelo frágil (fiat ultimo modelo), bateu com o tanque no lado do passageiro da pajero e explodiu, morrendo de imediato e tendo seu corpo carbonizado. O passageiro da pajero nada sofreu.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Anti - noticiário

Noticias por demais importantes, não para a grande mídia

O blogueiro Augusto  está doente
Blogueiro adoece e não tem direito a auxílio-doença
Não pdem nem pagar o INSS como blogueiro com seus direitos dentra desta profissão para que, quando adoecerem, estarem devidamente segurados.
Cadê o Congresso que não cuida disso,
muito pelo contrário, o projeto de Azeredo visa o contrário, ou seja, impedir que tais profissionais exerçam sua atividade.
os blogueiros correm
riscos no dia-adia, como qualquer profissional, a LER = DORT, bursite, tendinite, etc.
Várias atividades são reconhecidas, tais como fotógrafo, videasta, enquanto os blogueiros são marginalizados
Logo os blogueiros, que prestam um grande serviço a esta nação.
Precisamos colocar a boca no trombone, lutar por nossos direitos, sabendo desde já que o latifúndio midiático não tem a menor simpatia por nossa causa, muito pelo contrário.
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A serrista TV Cultura noticiou em seu telejornal a alta popularidade de Lula para, em seguida, para "explicar" o fato, mostrou Lula falando numa favela do RJ sobre um projeto de construção de casas para os pobres.
Enfim, a TV cultura deu a entender que a popularidade de Lula se deve aos beneficiarios do Bolsa Família.
É muita burrice, será que não desconfiam que para o telespectador estes quase 90 por cento de brasileiros que apoiam Lula não recebem o Bolsa Família
Eu pelo menos não recebo o Bolsa Família e apoio o presidente e continuuarei apoiando nesta difícil travessia pela qual passaremos, por sinal uma obrigação da nação brasileira. Pois a depender do latifúndio midiático, quanto pior o Brasil melhor para a eleição de Serra.